Passado tanto tempo, continuo a escrever-te estas cartas em folhas soltas, as quais jamais serei capaz de te enviar. Umas demonstram carinho, outras saudade. Mas todas elas são escritas em momentos de melancolia, contendo palavras capazes de dar vida a esse mesmo sentimento. A primeira carta que te escrevi era alegre, transbordava sorrisos; a segunda já demonstrava um pouco de medo, pois nesse dia já receava que o nosso fim estivesse perto; e desde a terceira que todas se tornaram exactamente iguais. As palavras mudam, o sentimento permanece. Até mesmo uma página em branco seria capaz de descrever como me tenho sentido, pois, tal como ela, é assim que me encontro: vazia. Aos poucos, vou preenchendo o vácuo, mas já cheguei à conclusão de que nada resulta. Quase nada.
A verdade, é que nunca estiveste quando precisei. Deixaste que as minhas lágrimas caíssem, e nunca te preocupaste em fazer nada para as tentar parar. Muito pelo contrário. E eu, ainda assim, continuo a defender-te quando dizem que não prestas, que só pensas em ti e no teu próprio umbigo. Estúpida. Tento abrir os olhos a quem dá valor a pessoas que não merecem, e afinal, sou quem comete esse erro com mais frequência. Abrem-me os olhos, e eu volto a fechá-los. Mais uma vez. E outra.
14 comentários:
Pois <3
ó s é, melhor banda portuguesa!
poderias publicar como comentario este desafio das cartas? sff* (:
ó obrigada (:
gostei deste post (:
segui*
Aquele texto é simplesmente fantástico, verdadeiro..
Eu adorei o teu texto, parece que já passámos pelo mesmo. Eu consegui passar por cima, só é preciso ter uma força de vontade enorme! Vais conseguir :)
pois, s o encontrares diz-me linda (:
obg minha linda (:
Sim, tens razão. Esperamos sempre mais e mais e muitas vezes elas ñ conseguem chegar ao que queremos.
tirada da net linda (:
é mesmo. mas por vezes iludi-mo-nos, desiludi-mo-nos.
então sabes como é, difícil.
Pois. é uma situação complicada.
muito, mesmo muito obrigada.
adorei o teu blogue, e vou seguir .
gosto muito!*
escreves muito bem ! * :))
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